Os riscos já não batem à porta — infiltram-se. Através de uma falha de cibersegurança esquecida, uma tensão não resolvida, um rumor não controlado.
O que antes parecia improvável, hoje faz parte do quotidiano: ciberataques, danos reputacionais, desinformação, ambientes de trabalho tóxicos, instabilidade política, etc…
Num mundo onde as ameaças surgem mais depressa do que as equipas conseguem antecipá-las, a Gestão de Risco Empresarial (Enterprise Risk Management — ERM) torna-se uma competência estratégica, colectiva e dinâmica.
Liga as suas ações à sua missão, as suas equipas aos seus valores, as suas decisões à sua reputação.
Uma gestão de risco que reflicta tanto a realidade… como a cultura
Demasiadas vezes, a ERM baseia-se em planos de emergência desatualizados, auditorias esquecidas ou modelos desligados da realidade operacional.
Permanece silenciosa quando deveria levantar bandeiras vermelhas. Não fala nem para gestores, nem para colaboradores.
Uma ERM eficaz é uma abordagem integrada e dinâmica, alicerçada numa cultura organizacional sólida.
Uma cultura onde os comportamentos responsáveis são incentivados, os sinais de alerta são comunicados sem receio, e a gestão de risco é um reflexo partilhado — não apenas uma formalidade a cumprir.
Como disse Warren Buffett:
“A cultura, mais do que os regulamentos, determina o comportamento de uma organização.”
Zonas cegas têm custos humanos e financeiros
Ignorar riscos — ou descobri-los tarde demais — leva a:
- Decisões tomadas sem compreender as consequências;
- Sinais de alerta ignorados por falta de estrutura;
- Deterioração do clima de trabalho;
- Perda de confiança por parte de colaboradores e parceiros.
As organizações mais resilientes não são as que evitam todos os riscos — são as que os compreendem, monitorizam e transformam em alavancas para o progresso.
O sector público: uma responsabilidade acrescida
Nas instituições públicas, uma má gestão de risco não afeta apenas a organização — tem impacto direto nos cidadãos. Interrupções de serviços, má gestão de fundos, crises de confiança…
E, no entanto, a ERM neste sector é muitas vezes fragmentada, limitada a auditorias ou planos de conformidade legal. Os diversos departamentos, a rigidez administrativa e a falta de cultura de risco dificultam a capacidade de resposta. Reforçar a ERM no sector público é reforçar a capacidade de proteger, servir e agir com integridade.
Está verdadeiramente no controlo?
Vale a pena parar para reflectir:
- Conhece os seus 5 riscos mais críticos?
- As suas equipas sabem a quem alertar quando algo corre mal?
- Os seus mecanismos de alerta estão a ser utilizados?
- A sua ERM está integrada na tomada de decisão — ou guardada numa gaveta?
- Consegue defendê-la publicamente, com confiança?
Se alguma destas perguntas o fizer hesitar, talvez seja altura de abrir uma nova conversa.
Uma abordagem à sua medida
Oferecemos um acompanhamento personalizado — adaptado à sua cultura, ao seu ritmo e aos seus recursos.
A nossa abordagem inclui:
- Mapeamento dinâmico de vulnerabilidades;
- Integração da ERM na sua estratégia;
- Aplicação de práticas reconhecidas (ex.: ISO 31000);
- Monitorização estratégica e apoio à decisão;
- Definição clara de papéis e coordenação eficaz;
- Desenvolvimento de uma cultura de risco partilhada.
Baseamo-nos em referenciais de confiança, como a ISO 31000 — mas não o limitamos a um modelo. O que importa não é cumprir uma lista de conformidades: o que importa são os resultados.
O que está a construir é valioso.
O que oferecemos é uma forma de o proteger.
Não vendemos uma fórmula. Oferecemos uma reflexão. E, se fizer sentido para si, uma parceria estratégica, eficaz e de confiança.
Pronto para começar a conversa? Estamos a ouvir…